Goiânia, Sabado, 27 de Abril de 2024
Quarta, 09 Julho 2014 13:06

Digep e Presi elaboram Plano de Desligamento Incentivado que passará ainda por crivo do Dest.

 

Com base em parâmetros preestabelecidos pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), a Diretoria de Gestão de Pessoal (Digep), juntamente com a presidência da Conab (Presi), elaborou o Plano de Desligamento Incentivado (PDI). Antes de ser encaminhado para o Dest para análise e deliberação, o PDI será avaliado pela Diretoria Colegiada e pelo Conselho de Administração.

 

O empregado que aderir ao plano será desligado a pedido. Com relação aos benefícios, serão concedidas 15 remunerações com piso de R$ 60 mil e um teto de R$ 250 mil. Além disso, serão concedidos, a título de auxílio à saúde, R$ 60 mil (o que equivale a R$ 1 mil por 60 meses) e um aporte de mais R$ 3 mil (R$ 50 por 60 meses) para ser usado no pagamento de seguro de vida em grupo, caso o empregado se interesse de fazê-lo.

 

Outro benefício será referente a um valor correspondente aos 40% da multa sobre o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). Também será perdoada a dívida do Sistema de Auxílio à Saúde (SAS) para aqueles que aderirem ao PDI.

 

Serão elegíveis ao PDI os empregados aposentados ou em condições de serem aposentados. Os critérios são os seguintes:

 

1)   Mulheres, com 30 anos de contribuição no INSS e no mínimo 56 anos para aposentadoria por tempo de contribuição, ou 60 anos de idade para aposentadoria por idade;

2)  Homens, com 35 anos de contribuição no INSS e com no mínimo 56 anos para aposentadoria por contribuição, ou 65 anos por idade;

 

Vale lembrar ainda que, mesmo sendo elaborado com base em parâmetros estabelecidos pelo Dest, o referido departamento poderá fazer alterações na proposta elaborada pela Conab. É bom ressaltar também que o Dest é quem detém o poder de aprovar, ou não, o PDI.

 

 

Assessoria de Imprensa ASNAB

 

Caso se confirme tal proposta pelos órgãos externos/internos, esperamos que exista a transferência de conhecimento entre o empregado que vai aderir ao PDI com o empregado que vai ficar, bem como tal programa não venha temperada de pressão ou terrorismo,objetivando ter um grande número de adesão, a exemplo que aconteçeu no último PDVI de 2002.


Postado pela ASNAB-GOIÁS

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15 comentários

  • Link do comentário  José Caetano da Luz Segunda, 21 Julho 2014 14:36 postado por José Caetano da Luz

    O pensamento é livre, cada um entende uma situação de acordo com sua visão, que pode ser critica como a minha, ou contemplativa, meiga, doce aceitando tudo que os poderosos ditam e balançando a cabeça como vaca de presépio. Sou critico contundente, ácido e agudo, que a mais de cinquenta anos luta por uma vida mais justa e digna para os menos favorecidos do nosso pais, e que na Conab são muitos, os quais costumo chamar de "carregadores de piano", onde estou incluído. Ou a Conab passa entender que os direitos adquiridos de empregados anistiados, e muitos outros que mesmo não sendo anistiados também sofrem discriminações, e começa logo um plano de reconhecimento desses sofridos (mas reconhecimento de verdade, respeitando-nos e fazendo a obrigação dela para com agente rapidamente, e não ficar protelando dia após dias como se nós fôssemos um bando abestados) ou não sei o que será de nós presos, nas garras afiadas dos poderosos que comandam a estatal lá em Brasília. O bendito Dest, parece que nos vê como nocivos a nação, quando chega alguma coisa lá para que eles autorizem, é uma novela, que demora muitos capítulos, e o último vem sempre deixando-nos na pior situação, dá nojo. Aqueles colegas que pensam diferente eu respeito, e deixo aqui um pensamento meu "o mundo só ficará melhor quando muitos seres humanos estiverem bem" e não uma parcela pequena como a de hoje ( inclusive na Conab) que come e bebe do bom e do melhor e o restante carrega o piano. Diga não a privatização, gritem bem alto para matriz parar de nos ver como empecilho e pensar em nós anistiados, aposentados, idosos do quadro, como gente que tem o direito trabalhar em paz e produzir como qualquer trabalhador jovem, desde que sua saúde física e mental assim permita. Parem de pensar que aposentados, idosos ocupam lugar de jovem que por ventura venham a passar no concurso e queiram ingressar na empresa, avaliem bem os idosos e aposentados que estão trabalhando e vejam se estão produzindo satisfatoriamente, caso uma parcela destes não estejam fazendo jus ao que recebem, que na maioria das vezes é um salário irrisório, que o retirem da ativa com dignidade, dê a eles uma vida estável dentro da seu afastamento do sistema produtivo, afinal pela lógica o tempo dessa parcela de pessoas aqui na terra não e lá muito grande (salvando-se as exceções da regra) e sempre lembrando que no passado deram sua contribuição com garra e muito sofrimento, com medo dos abutres que sempre rondou a cabeça dos menos favorecidos. Por hoje é só. A Conab é uma grande estatal, seus trabalhadores constitui seu maior patrimônio. Principalmente os carregadores de piano. O resto é resto, igual a conversa de bêbado pra delegado.

  • Link do comentário samuel ribeiro Segunda, 21 Julho 2014 11:38 postado por samuel ribeiro

    jose de Andrade você não passou o que eu passei na empresa já fui demitido 2 vezes sem ter culpa no cartório te digo mais no ano 1990 fui demitido passei necessidade porque estava com meus filho pequenos pagando aluguel tive a minha vida desestruturada salário estava congelado a 5 anos mesmo assim não roubei retornei de cabeça erguida e pronto para trabalhar em 2009 fui demitido mais uma vez ficando 7 meses afastado sem direito algum sem salário já estava com 14 ano que tinha retornado de 1990 mais uma vez retornei de cabeça erguida pronto para trabalhar para fazer jus ao meu salário que não e muito mais dar para viver talvez você não passou por isso chamando de múmia as pessoas de idade mai avançada e nossos políticos que andam de bengala tem gente desde que passei a conhecer as coisa que conheço políticos de carteirinhas esse você não cita esses não fazem nada para beneficiar o povo o trabalhador e o ditado meu cavalo comendo o resto que si espodra não julgue nos anistiados já sofremos muito e continuemos a ser perseguido ate hoje perseguido abraços a todos colegas da conab.

  • Link do comentário José Caetano da Luz Quinta, 17 Julho 2014 14:08 postado por José Caetano da Luz

    Novamente uso este espaço para gritar um pouco, espernear, sentir nojo da parcela de servidores,ou melhor, de mpregados da conab que: empolerados nos bons cargos da companhia, produzindo muito pouco ou quase nada, ficam a cada minuto pensando em como se livrar de anistiados, aposentados, empregados que ja deram muito de si e continuam carregando o piano, com salários vergonhosos que nos deixa cabisbaixo e indgnados quanto temos que revela-los por qualquer motivo. As cabeças pensantes da matriz com rarissimas excessões vem buscando sempre apertar, os empregados anistiados que "reintegrados" vêem o quanto seus legitimos direitos foram garfados. As portas e os corredores desta nossa estatal a cada dia que passa ficam mais estreitas para os "reintegrados" parece que somos portadores de uma doença infeciosas que contamina. A conab precisa tomar um chá forte de "simancol" e devolver nosssos direitos, não tem um só anistiado que esteja trabalhando que não tenha um o outro direito negado, cadê nossos niveis salariais corrigidos? cadê nosso tempo de afastamento reconhecido junto ao INSS ( outro monstro) QUE TUDO FAZ NA HORA DE APOSENTAR UM CIDADÃO PARA LHE DIFICULTAR A VIDA, DANDO-LHE O MINIMO MERECIDO QUANDO DEVERIA SER, SE NÃO O MAXIMO PELO MENOS O JUSTO, E NÃO É. Na Conab, quanto no INSS só se consegue ter direitos reconhecidos através da Justiça, que infelizmente é lenta mesmo sendo a trabalhista que é mais veloz. Mas ambas instituições tanto a nossa Conab quanto o INSS têem um corpo juridico da melhor qualidade são advogados muito bem pagos verdadeiros expertes em negar direitos, em criar protelações, desde a antiga Cobal dos nefastos tempos da ditadura, que os advogados contratados pelas sucursais eram verdadeiros especialistas em massacrar um "empregado" vê-los serem demitidos por justa causa e perderem seus empregos MUITA VEZES era motivo de regozijo, entre gerentes canalhas e advogados abutres, vi muito isso. E as vezes me pego imaginando, se esse ranço da antiga parte juridica da Cobal, ainda não contamina a parte juridica de hoje da Conab. não sei se nossos advogados buscam reparar lesões causada a companhia quando mãos criminosas surrupiam os estoques da companhia, ou fazem alguma negociata nogenta (a e acolá denunciada pela imprensa)com a mesma firmesa que buscam negar direitos trabalhistas incontestes a muitos de nós. Não sei. Espero estar enganado, mas não sei não... não conheço advogados mais presionadores contra empregados quando buscam um direito que possam ter , ou até mesmo não ter , do que os da nossa estatal, nem na iniciativa privada onde os lucros falam mais alto, eu vi. É companheiros que por ventura venham a ler estas linhas, não podemos amarelar não, a luta continua! vamos enfrentar esses fantasmas todos, nós anistiados "reintegrados", aposentados que continuamos trabalhando,não podemos abandonar o campo de batalha não. Eles nos devem muito, e tem que nos pagar. E como se diz na roça: "eles estão chocalhando a moita pra vê se a gente corre com medo do bicho" mas o bicho somos nós. O ano é politiico e temos que saber usar o momento, "pra quem sabe ler um pingo é letra" . Para sanear a companhia, temos que mexer nas vigas mestras, nos empolerados da matriz, e não nos anistiados "reintegrados", aposentados que estão ainda contribuindo ,e muito! por essa sugada estatal. Não a estatização, a Conab é nossa, queiram ou não queiram eles, essa empresa é do povo brasileiro, embora muitos covardes e capachos pensen diferente. A massa trabalhadora da companhia, aqueles que carregam o "piano" precisam saber a força que têem, e usa-la se preciso for, não com boicotes ou violencia, mas sim com inteligencia buscando os canais no meio da pausada como diz e faz o caboclo nortista quando navegam por nossos rios e igarapés. nós os pequenos omos a maioria, entenderam?

  • Link do comentário Geraldo Gopnçalves Quinta, 17 Julho 2014 11:42 postado por Geraldo Gopnçalves

    Não sou empregado, mas..... PDI é ato voluntário, pessoal, ninguém é obrigado a nada.VAI QUEM QUER......

  • Link do comentário NEBRESCUS Quarta, 16 Julho 2014 15:10 postado por NEBRESCUS

    Não tem pra onde correr. A atitude será aderir ao PDI. Muitos ja deverão obrigatoriamente aos 70 anos ainda esse ano e 2015 e outros no mais tardar em 4 anos.
    Ou pretendem virar MÚMIAS? voces sabem que a grande maioria ira aderir e voces falam por uma minoria.

    abraço.

  • Link do comentário Levi lopes de Carvalho Terça, 15 Julho 2014 17:17 postado por Levi lopes de Carvalho

    Eu mesmo vou responder a minha indagação: nós anistiados não vamos aposentar tão cedo, por não termos tempo de contribuição, a Conab não conta conosco no quadro operante da empresa, por várias razões, então, a situação pra nós fica mais uma vez crítica.

  • Link do comentário Levi Lopes de Carvalho Terça, 15 Julho 2014 14:01 postado por Levi Lopes de Carvalho

    Quero saber como vai ficar os anistiados/reintegrados que ficaram 18 anos afastados, sem contribuir com a previdência e o governo não fez nada para reparar esse erro. Seria mais salutar pagar 18 meses de previdência e quem tivesse idade e tempo pediria a aposentadoria.

  • Link do comentário RONALDO VIANA LEITE Terça, 15 Julho 2014 13:54 postado por RONALDO VIANA LEITE

    Na minha opinião, o Dest deve ter em seu quadro de pessoal um grupo que só quer prejudicar, enxovalhar, menosprezar, achincalhar, humilhar os empregados da Conab, desde há muito. Basta ver os reajustes salariais concedidos nos Acordos Coletivos, uma ninharia comparada à inflação acumulada nos 12 meses anteriores às datas-bases, bem como as perdas salariais ao longo do tempo. Imagina, então, se compararmos com outras empresas públicas. Nós sempre perdemos.
    Bem, agora a Conab, patrocinada pelo Dest, tenta impor um PDV ridículo, destituído de incentivo, apesar do termo incentivado, beirando a crueldade se comparado ao PDV da Eletrobras (100 mil o piso e 600 mil o teto), por exemplo, que é uma empresa pública tb, mas tendo um tratamento de primo rico. Ora, será que não basta o Cibrius sistematicamente roubar o nosso pobre e suado dinheiro, aplicando uma correção de misericórdia na nossa poupança que podemos até dizer: uma "correção caviar", aquela que gente sabe que existe, mas nunca viu e pode nem ver. Ou o INSS que depois de trinta e cinco anos de contribuição vem aplicando um tal de fator previdenciário (que mais parece uma bordoada na cabeça) só para achatar mais o "inachatável" (principalmente para aquele segurado que se aposenta "muito novo") e, ainda por cima, se esperneia todo e não recalcula o benefício desse segurado, baseado na premissa desonesta de que a desaposentação não está prevista no Regulamento do INSS, mesmo sabendo que o segurado continua trabalhando após a aposentadoria para não perder mais ainda o seu poder aquisitivo, pensando nos problemas que a velhice acarreta. E é aí justamente quando o trabalhador mais precisa da Empresa e das entidades previdenciárias, para lhes propiciar uma velhice decente, todos, sem exceção, todos lhes dão às costas. Essa é a nossa realidade.
    E pra piorar, a ASNAB, o futuro Sintabas, nós os empregados, os políticos em geral, os diretores e demais figurões da Conab, nada fazem e nada fizeram para minorar as incertezas dos futuros "PeDeVianos".
    Se não fosse motivo pra chorar, até que dava pra rir.
    Parabéns Conab, parabéns Dest (tu sempre destes o que merecemos!), parabéns ASNAB, que gosta muito de nos dar "boas novas" tb e parabéns pra nós que mais uma vez estamos de quatro, apalermados, sem reação.

  • Link do comentário Ana Cristina da Silva Terça, 15 Julho 2014 11:11 postado por Ana Cristina da Silva

    Com os salário dos anistiados de R$ 2.000,00 fica impossível qualquer um aderir e este plano. é uma piada....kkkkk

  • Link do comentário Vera Sehn Segunda, 14 Julho 2014 10:23 postado por Vera Sehn

    Quanto aos valores propostos pelo PDI, tanto eu como meus colegas consideramos irrisórios, em vista de todas as perdas financeiras que teremos, caso optarmos pela adesão.

    Mas, de todos os itens, o que mais nos surpreendeu e nos indignou, foi o fato de que a empresa pretende nos amparar, na área de saúde, por um tempo restrito. Isso justamente em um período em que mais necessitaríamos de assistência médica, tanto pela faixa etária como também por todos os percalços que passamos para mantermos esta empresa estável e digna.

    Quarenta, trinta anos de trabalho e dedicação é tempo suficiente para sermos respeitados e reconhecidos. Se não fosse o empenho e a luta de todo o corpo funcional a empresa não mais existiria.

    Por isso, é dever da CONAB amparar, no âmbito da saúde, seus empregados, estejam eles na ativa ou aposentados, até porque todos, um dia, se aposentarão.


    Ou será que a direção da empresa espera que vivamos por apenas mais cinco ou seis anos?


    Aguardo uma posição da ASNAB.

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