Goiânia, Quinta, 09 de Maio de 2024
Quarta, 09 Julho 2014 13:06

Digep e Presi elaboram Plano de Desligamento Incentivado que passará ainda por crivo do Dest.

 

Com base em parâmetros preestabelecidos pelo Departamento de Coordenação e Governança das Empresas Estatais (Dest), a Diretoria de Gestão de Pessoal (Digep), juntamente com a presidência da Conab (Presi), elaborou o Plano de Desligamento Incentivado (PDI). Antes de ser encaminhado para o Dest para análise e deliberação, o PDI será avaliado pela Diretoria Colegiada e pelo Conselho de Administração.

 

O empregado que aderir ao plano será desligado a pedido. Com relação aos benefícios, serão concedidas 15 remunerações com piso de R$ 60 mil e um teto de R$ 250 mil. Além disso, serão concedidos, a título de auxílio à saúde, R$ 60 mil (o que equivale a R$ 1 mil por 60 meses) e um aporte de mais R$ 3 mil (R$ 50 por 60 meses) para ser usado no pagamento de seguro de vida em grupo, caso o empregado se interesse de fazê-lo.

 

Outro benefício será referente a um valor correspondente aos 40% da multa sobre o Fundo de Garantia de Tempo de Serviço (FGTS). Também será perdoada a dívida do Sistema de Auxílio à Saúde (SAS) para aqueles que aderirem ao PDI.

 

Serão elegíveis ao PDI os empregados aposentados ou em condições de serem aposentados. Os critérios são os seguintes:

 

1)   Mulheres, com 30 anos de contribuição no INSS e no mínimo 56 anos para aposentadoria por tempo de contribuição, ou 60 anos de idade para aposentadoria por idade;

2)  Homens, com 35 anos de contribuição no INSS e com no mínimo 56 anos para aposentadoria por contribuição, ou 65 anos por idade;

 

Vale lembrar ainda que, mesmo sendo elaborado com base em parâmetros estabelecidos pelo Dest, o referido departamento poderá fazer alterações na proposta elaborada pela Conab. É bom ressaltar também que o Dest é quem detém o poder de aprovar, ou não, o PDI.

 

 

Assessoria de Imprensa ASNAB

 

Caso se confirme tal proposta pelos órgãos externos/internos, esperamos que exista a transferência de conhecimento entre o empregado que vai aderir ao PDI com o empregado que vai ficar, bem como tal programa não venha temperada de pressão ou terrorismo,objetivando ter um grande número de adesão, a exemplo que aconteçeu no último PDVI de 2002.


Postado pela ASNAB-GOIÁS

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15 comentários

  • Link do comentário JOSE RODRIGUES DE LIMA Segunda, 14 Julho 2014 09:54 postado por JOSE RODRIGUES DE LIMA

    É BOM PRA SER VERDADE, O CERTO MESMO É QUE DEPOIS DE TANTOS ERROS A GRANDE CONAB. QUER SE LIVRAR DAS FALHAS E ERROS COMETIDO CONTRA O TRABALHADOR E VAI AGORA TENTAR RESOLVER A PROVALVE DIVIDA GERADA CONTRA A CONAB EM PROCESSO TRABALHISTA. O QUE TEMOS QUE ABRIR OS OLHOS É QUE OS GESTORES DESTE PAIS PENSAM QUE SO QUEM SABE DAS COISAS SÃO ELES E QUE O TRABALHADOR NÃO SABE DE NADA.

  • Link do comentário Jose Andrade Segunda, 14 Julho 2014 09:29 postado por Jose Andrade

    Acho que está bom sim.... pra quem trabalhou consciente de que a empresa tem começo meio e fim....soube fazer sua reserva, hoje pode sim aderir ao PDV, e cuidar de sua vida sem compromissos de empregado. Agora pra quem não teve coragem de fazer outra coisa na vida....quer ser sustentado pelo governo então...que vire múmia. Poderia ser melhor se contemplasse o SAS, com contribuições mensais, e sem limite de idade. Serviços Sociais devem ser atribuições municipais.

  • Link do comentário ronaldo Quinta, 10 Julho 2014 21:53 postado por ronaldo

    Da maneira que está a proposta do PDVI tenho certeza que ninguém de bom juízo irá aderir, porque não faz um plano inerente a Petrobras, aí sim as coisas irão mudar de figura, mais se isto não acontecer é melhor virá múmia dentro da Conab, empresa a qual ajudamos a crescer dentro do cenário nacional, e o presente que nos querem dá está aí, um plano de demissão covarde.

  • Link do comentário  José Caetano da Luz Quinta, 10 Julho 2014 12:55 postado por José Caetano da Luz

    Depois de sofrer por 14 anos como anistiado, vendo a Conab negar direitos nitidos aos seus empregados que foram para rua da amargura em função do nefasto governo Collor, de triste memória para todo brasileiro de bom senso. Fico meio que resabiado com toda e qualquer proposta que venha dessa nossa estatal, que só não nos massacrou mais graça ao governo ilustre e democrático, que pensou num Brasil justo a nós negado pela elite dominante que sempre imperou em nossa terra, falo do governo desse homem sofrido e guerreiro LULA, em seu nome não cabe letras minusculas, e nossa não menos guerreira com cara, corpo e alma, de Brasileira que quer um país melhor, não para os abastados mas para os menos favorecido, DILMA. TAMBÉM NÃO CABE LETRAS MINUSCULAS NO NOME DESSA BRASILEIRA. Vamos ver o que acontece com esse PDI,Só espero que não seja um presente de grego para nós que mesmo aposentados continuamos lutando, produzindo, por uma Conab forte, não para ser engregue nas mãos dos lobos do agronegócio como infelizmente é o desejo de uma fatia podre, que ainda existe em nossos quadros, mais sim, para servir o pequeno agricultor familiar que ainda carrega nas costas um imenso peso. A conab no governo democrático iniciado com a vitoria do companheiro LULA, E AGORA CONDUZIDO PELA COMPANHEIRA DILMA, tem se mostrado uma empresa social, e é assim que deve permanecer, alheia aos anseios espurios do capital selvagem, que como lobo faminto ronda nossa estatatal querendo espatifala em pedaços, e devora-la. Saciando assim sua fome infita por enormes lucros. Com a conversa mole da privatização para uma eficiência melhor, pura conversa de lobo em ouvido de ovelha, podemos ser estatal e ser eficientes em nossas ações, empresa publica não precisa ser sinonimo companhia ineficiente. Por hoje basta, vamos ver com muito carinho esse PDI companheiros, sem nos precipitarmos, lembre-se que quando a esmola é grande o santo desconfia. Abaixo o fantasma da privatização, e pedimos aqui ao governo democratico da presidenta DILMA que continue fortalecendo nossa estatal, que precisa ser e permanecer uma empresa voltada para os pequenos agricultores desse imenso pais, ajudando no combate a fome que ainda nos ameça em alguns sitios. Vamos vender nossa força de trabalho no campo, aos poderosos do agro negócio, por um bom preço, eles podem pagar. Sou Caetano, empregado anistiado sofrido e aposentado que segue trabalhando, não sou de abandonar a trincheira no meio da batalha.

  • Link do comentário CLAUDIO LOBO AVILA Quinta, 10 Julho 2014 11:04 postado por CLAUDIO LOBO AVILA

    Sugestão: Bem que esse PDI poderia estabelecer 30 remunerações e abrir um período mínimo de adesão de 24 meses, mantendo piso e teto como está. Isso abrangeria um contingente maior de empregados, pois como está proposto, em princípio, só atenderá os empregados das maiores faixas salarial da Empresa. ex. 250.000,00x15: 17.000,00

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