Goiânia, Sabado, 04 de Maio de 2024
Segunda, 10 Junho 2013 14:47

Na página de opinião da “Folha de São Paulo”, Rogério Gentile analisa o estilo da presidente Dilma Rousseff, passados dois anos e meio de sua investidura. Para Gentile, a presidente ainda governa o Brasil como se fosse ministra-chefe da Casa Civil. Gasta mais tempo com os detalhes da administração do que com os rumos do país. Privilegia a tecnocracia em detrimento da articulação política. E em vez de estimular a criatividade, mete broncas nos auxiliares. Esse é o seu método de trabalho, que já ficou conhecido nos bastidores por ‘sessão de espancamento de resultados’, uma comparação de mau gosto se lembrarmos que Dilma sofreu torturas e espancamento físico nos porões da ditadura militar.

 

 

A palavra ainda é de Rogério: “Dilma não é uma presidente formuladora, como foi Fernando Henrique Cardoso. Tampouco tem a intuição e a sensibilidade de Lula ou mesmo a sua capacidade de enfrentar situações difíceis, inclusive na economia, na base do gogó. A presidente também tem grande dificuldade para escolher auxiliares. FHC tinha Malan, Serra, Armínio Fraga e Pedro Parente. Lula tinha Dirceu, Palocci, Thomaz Bastos, Henrique Meirelles e a própria Dilma. Pode-se gostar ou não de cada um deles, mas é inegável que compunham núcleos consistentes e capacitados de governo. Não è a toa que FHC e Lula tornaram-se dois dos mais importantes presidentes da história do Brasil. Dilma trabalha praticamente sozinha”.

 

 

Nonato Guedes

 

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