Goiânia, Terça, 07 de Maio de 2024
Segunda, 01 Abril 2013 18:32

Nasce a cada dia novelo de receios e de dúvidas acerca do significado ou do que representa o evento natural e final da vida de cada ser: a morte, esse caminho inevitável que corre certeiramente em nossa direção e, sem avisos, nos leva ao encontro do pouso final, onde o juízo final, tão propalado por todos, terá em seu poder o julgamento de todos os nossos atos.

 

Não há espera... O tempo é devastador. Chega sem nos dar qualquer chance de escolha para executarmos nossos momentos de vida, como deveriam ser.

 

 

Enquanto não vem essa previsibilidade, o mundo surge ofertando as suas cores, os seus emblemas, seus meios naturais e suas condições ilusórias a serem sonhadas, descobertas e vivenciadas por cada pessoa, que se acha no caminho certo... 

 

Daí vem os conceitos, as doutrinas e os ensinamentos vestidos de significados de vida, sendo aplicados em qualquer campo que for, convergindo para a busca da paz. Mas... Os sentimentos vis, dominados pela luxúria e usura, prometem uma falsa felicidade e nos levam ao caminho da tristeza e da doença em todas as suas formas.

 

E a resposta a tudo isso é procurada nos templos religiosos, que crescem, assustadoramente, em cada esquina, não obstante alguns deles, revestidos de boa fé, assumem o compromisso em conceder o conforto da palavra àqueles que buscam o crescimento espiritual para encontrar o segredo da vida e o da morte. 

 

Entendo que o efeito positivo e real da vida está nas nossas realizações diárias ao provocarmos bons gestos e alegrias acompanhadas por um olhar admirado, um sorriso encantado e uma dormida leve e solta das amarras e dos ressentimentos, produzindo bons sonhos, recheados de boas lembranças e de desejos a serem concretizados.

 

E a morte, esse segmento tão pouco trabalhado em seus templos, para uns, é a extensão da vida em outra vida, e para outros o fim da nossa existência física e terrestre. 

 

Penso que a morte é um estágio apático e adormecido quando não praticamos as boas obras, ou deixamos de ser o que somos ao renunciarmos a procura da tão sonhada felicidade, renegando a tudo e a todos os irmãos, por completo, os valores morais e cristãos.

 

Jose Ventura Filho

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