Goiânia, Sabado, 20 de Abril de 2024
Segunda, 14 Janeiro 2013 15:10

Além da longa espera por conta da desordenada fila para aquisição do milho do Programa de venda no Balcão da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), os produtores de Patos e região estão insatisfeitos com atendimento dispensado pela nova gerência.

Desde o dia 4 de janeiro os produtores estão sem adquirir o produto e alegam que o estoque supera as cifras de aproximadamente 20 (vinte) toneladas de milho armazenadas no armazém da empresa. Não sabem explicar por que a Conab tem o produto e não quer vendê-lo. Eles lamentam a situação e demonstram a incerteza se vão garantir a compra dos grãos para este mês.

Muitos denunciam haver apadrinhamento nas vendas. Dizem que os grandes produtores sempre são os primeiros a adquirir o produto, ultrapassando os pequenos que já aguardavam na fila. Denunciam que a ingerência é colocada em prática "nas barbas" dos pequenos produtores e ninguém faz nada.

Recentemente a gerência regional foi substituída e não agradou muito os compradores. A falta de informação acarreta em mais transtornos. Os criadores dizem que não há previsão para o restabelecimento das vendas e por conta disso, muitos acabam no prejuízo por causa da prolongada estiagem que ocasiona a morte de animais, tipo, bovino, ovino, suíno e aves.

O crescimento de produtores na região polarizada por Patos aumentou substancialmente e por causa da seca, a Conab que é uma empresa pública, vinculada ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, não vem adquirindo a quantidade de milho necessária para suprir a demanda.

O produtor rural Eugênio Ferreira Cavalcante, 50 anos, que comercializa frango para as regiões do distrito de Santa Gertrudes e Malta, disse que lamenta a situação e que se constrangeu na hora em que tentou comprar sua cota, que era de 3mil kg e se decepcionou ao saber que a mercadoria só saia de empresa se houvesse um agendamento.

Mesmo diante do fato de não existir agendamento ainda oficializado pela empresa, Ferreira alega que muita gente foi beneficiada comprando os grãos recentemente e disse que os direitos são iguais para todos.

Disse que a situação é crítica para ele, ressaltando a dificuldade por conta da estiagem e não descarta a possibilidade de demissão por conta do problema.

Fonte: www.portalpatos.com

Mesmo após a Presidenta Dilma ter chamado a atenção da Direção da Conab, e determinado soluções imediatas para resolver o problema, quando a oferta de milho para amenizar a fome dos animais dos criadores nordestinos. Na Paraíba o problema persiste sem qualquer comando da Direção da Conab.

Postado pela ASNAB/GOIAS.

 

 

 

 

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7 comentários

  • Link do comentário francisco carlos filho Sábado, 19 Janeiro 2013 12:24 postado por francisco carlos filho

    aqui no polo da conab de taua-ce., agente nao esta sabendo como esta o acordo coletivo dos funcionarios.

  • Link do comentário Geraldo Montanha Quinta, 17 Janeiro 2013 11:17 postado por Geraldo Montanha

    Se não me engano as ancestrais dessa empresa foram criadas com fins à expansão agrícola e tinha data para se acabar. Na maioria do país a iniciativa privada já domina o setor, e a torna obsoleta, e ainda tem um monte de gente (muitos sem qualificação alguma) que só fala em direitos, acordo coletivo, beneficios......

  • Link do comentário Carlos Pires Quarta, 16 Janeiro 2013 11:34 postado por Carlos Pires

    Caros colegas conabianos é pensamento meu que não deveria existir divisoes na nossa empresa, ( MARAJAxBUROCRATAS)pois todos tem o mesmo direito com relação a atualização dos nossos salarios. A Conab não acompanhou estas perdas salariais, portanto muitos trabalhadores se sentindo prejudicados procurou os Tribunais e este deram ganho de causa em suas Ações . Portanto alguns juizes reconheceram estas perdas e concederam ganho de causa aos empregados que assim procederam. Infelismente no Sul as açoes impetradas por servidores foram negadas e não coube recurso dos colegas conabianos.Mas a luta continua, juntos pela mesma unidade mutua "Melhoirar os nossos Salários"

  • Link do comentário José Alvarenga Barbosa Quarta, 16 Janeiro 2013 10:52 postado por José Alvarenga Barbosa

    O nosso companheiro Gildo não conhece na realidade a totalidade das Unidades Armazenadoras da Conab, aqui em Goiás nós temos verdadeiros herois, que trabalham com armazéns montadodos em 1975. Quase todos com idades avançadas, fazem milagres, tira leite de onça, se precisar fazem até peças para funcionar as Unidades. Não podemos generalizar as coisas.

  • Link do comentário Daniel M Barboza Quarta, 16 Janeiro 2013 08:55 postado por Daniel M Barboza

    Esta situação é em todo nordeste..., o não atendimento conforme o acertado entra produtor e Conab , não existe as cotas de milho que o Governo Federal estipulou em comparativo com a criação do agricultor esta sendo fracionada de mabeira errada , ademais a falta de capacidade logistica da CONAB esta compromentendo o programa venda em balcão..., se a situação esta critica a fração poderia ser , como sugestão , venda ate no minimo de 20 sacos apos a participação de 30% de seu cadastro ! Assim pelo menos se ameniza um pouco , mas não pode criador que tem DIREITO a 50 sacas receber 15 e o que tem direito a 180 receber 15...., é uma divissão injusta , mas a Conab deve ser agil e competente para que isto não mais ocorra ! Fica o registro !

  • Link do comentário EDVALDO Terça, 15 Janeiro 2013 10:32 postado por EDVALDO

    companheiros, descupa-me esta escrevendo ao senhores, parace brincadeira mais aqui em bsb não não obtemos nenhuma informação sobre o nosso acordo coletivo, as nossos instituições aqui parece-me que não conhece a lei de acesso as informação e que o periodo ditadorial já passou a muito tempo, estou cedido a outro orgão, nós que estamos cedidos, ai e que não tem informções mesmo, por esta razão asnab/GO se vocês diverem alguma informação por favor nos repasse ficaremos muito gratos!.

  • Link do comentário GILDO COSTA Terça, 15 Janeiro 2013 09:38 postado por GILDO COSTA

    É lamentavél! A CONAB tá cheio de burocrata em Brasília, e maraja no nordeste, além de pessimos profissionais no X-FAC e unidades armazenadoras.

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