“Solidários, seremos união. Separados uns dos outros seremos pontos de vista. Juntos, alcançaremos a realização de nossos propósitos.”

                                                                                                                   Bezerra de Menezes

Prezados colegas da Conab,

Por princípio, respeito todas as opiniões, mas não posso coadunar com a ideia de que a Conab é “boazinha” com seus funcionários e que lá fora as coisas estão muito pior.

O conformismo é filho do medo! Se há a disposição de lutarmos contra as injustiças contidas nos atos da Companhia, devemos fazê-lo com todos os empregados unidos num só lado da corda, pois a disputa entre si, só interessa a Empresa. A luta tem que se pautar na ideia de inclusão, deixando de lado a prepotência, a arrogância e o egoísmo, a fim de fortalecermos o maior patrimônio desta companhia: os empregados – os quais a Conab insiste em desrespeitar.

As más práticas dentro da Companhia, são frutos da nossa inércia e desunião,alimentadas pela velha prática de olhar só pro próprio umbigo, em vez de defender (em sua verdadeira significação) a nossa Empresa que, por si só, já é fragilizada pelos inúmeros gestores incompetentes que passaram por ela, cujo exemplo se materializa no fato de queestamos há mais de um mês sem um presidente nomeado.

Por outro lado, nossadesunião tem trazido problemas que, há muito, venho denunciando. Lastreando-se na nossa desorganização, a Empresa vem obstaculizando o avançode nossos benefícios, inclusive, rasgandoo nosso Estatuto, para permitir a absurda entrada de indicações políticas para superintendentes (e provavelmente gerentes), ainda mais sem regramento de competência, o que denota a fragilidade a qual estamos submetidos.

Quero aproveitar o acontecimento da votação sobre o índice do ACT (em favor de 8,53% ou do IPCA cheio) para chamar a atenção de todos. Precisamos defender os interesses coletivos, mas sempre a partir do diálogo com a base! Devemos nos esclarecer, minimamente, para entender a importância de buscar sempre o bem-estar coletivo. Ainda que entendamos os que, individualmente, se “satisfazem” com o pouco que recebem, temos que, por outro lado, nos unificar, prioritariamente, nas pautas comum a todos.

Dentro deste contesto podemos enumerar alguns pontos, os quais refletem a descrença do corpo funcional para com os dirigentes, tais como: Avaliação que não é paga, PCCS injusto para todos (porque não fazem as correções), 5 níveis, 4 níveis, SAS, sistemas operacionais deficitários, sem contar os espaços físicos e a falta de pagamento de sentenças transitadas e julgadas.

Devemos tomar conta do que é nosso, não podemos delegar a nossa vida laborativa pra ninguém! Foi com esse espírito participativo que, aqui na Bahia, estamos construindo a nossa união, CADA UM POR TODOS! Com esse lema, estamos fortalecendo a nossa concepção. E com ele em mente, obtivemos a maior votação de todos os tempos, numa demonstração inequívoca de que estamos no caminho certo.

Salvador, 20/10/2015.

Celso F. Sant'Anna

Diretor Estadual/ASNAB/BA/SE

Diretor do SINTSEF/Bahia

Membro da CNE 2015/2016