Goiânia, Quinta, 25 de Abril de 2024
Quarta, 10 Dezembro 2014 21:50
 
 
“Ao celebrar anualmente a Liturgia de Advento, a Igreja reviva a espera do Messias: participando da longa preparação da Primeira Vinda do Salvador, os fiéis renovam o ardente desejo de sua Segunda Vinda.” (CIC §524)
 

O TEMPO DO ADVENTO começa com as vésperas do domingo mais próximo ao 30 de novembro e termina antes das vésperas do Natal.

 

 

Para os católicos é um tempo de preparação da alma, de expectativa e alegria, em que os fiéis, ao festejar  o Nascimento do Salvador do Mundo, despertam em si o arrependimento de suas faltas, com penitência (para nos tirar do nosso sonambulismo do pecado e fazer nascer em nós a verdadeira esperança) e adquirem ânimo na luta pela vinda do Reino de Cristo à terra.

A palavra “advento”, do latim Adventus, do verbo advenire, significa vinda, chegada, começo, início, princípio. Os dias que vão de 16 a 24 de dezembro (Novena de Natal) são para nos preparar mais especificamente para a grande Festa do Natal do Senhor.
 

 

Com o Advento, a Igreja inicia o novo Ano Litúrgico.
 

 

Esse tempo litúrgico possui dupla característica: é um tempo de preparação para as solenidades do Natal, em que se comemora a Primeira Vinda do Filho de Deus entre os homens.
 

 

E também um tempo em que, por meio desta lembrança, voltam-se os corações para a expectativa da Segunda Vinda de Nosso Senhor Jesus Cristo no fim dos tempos, para julgar os vivos e os mortos.
 

 

Por este duplo motivo, o Tempo do Advento se apresenta como um tempo de piedosa e alegre expectativa.
 

O Advento é, portanto, um tempo especial para que façamos um sério e profundo exame de consciência de nossa vida pessoal e também quanto ao mundo em que vivemos.

 

 

É um momento adequado para averiguarmos se a Semente de Amor ao bem e ao belo – ou seja, a virtude da admiração –, lançada por Nosso Senhor Jesus Cristo no coração dos homens está frutificando.
 

 

Natal é uma celebração que nos transmite profundos ensinamentos de vida.
 

 

Ao contemplarmos a gruta de Belém, descobrimos o imenso Amor de Deus, – Criador e Todo-Poderoso, Alfa e Ômega, Princípio e Fim de todas as coisas, – que se presta a assumir nossa mísera condição humana e vir ao mundo, sob a frágil forma de uma criança, para nos salvar.
 

 

É Deus que se humaniza para divinizar o homem.
 

 

A Festa do Natal nos permite considerar, na humildade e na pobreza do Presépio, a Grandeza e a Riqueza do Amor divino. É perceber a lição de humildade radical que Nosso Senhor Jesus Cristo veio nos ensinar.
 

 

É optar pelo Caminho que Ele veio nos mostrar, Caminho que, em última análise, estão consubstanciados no seu exemplo e nos seus ensinamentos.
 

 

É considerá-lo  com total sinceridade e disposição de espírito a esse Deus –  ao mesmo tempo, infinito em grandeza e pequenino; majestoso e tão humilde – no mais profundo de nossas almas, corações e mentes, juntamente com as verdades que Ele veio nos comunicar, pondo-as em prática no nosso cotidiano.
 

Isto inevitavelmente nos tornará seres humanos melhores e mais valorosos a cada dia.

 

 

É assumir compromisso com os princípios e causas do Evangelho, lutando em defesa da vida, ao lado dos que sofrem perseguição por amor  às leis de Deus, proclamando sem medo as verdades eternas, como fizeram os batalhadores santos ao longo da História. É ser reflexo de Nosso Senhor Jesus Cristo neste mundo de pecados e abominações de toda ordem. 
 

 

Os católicos devem celebrar o Natal com tal espírito. E é por ser uma comemoração tão importante que se faz necessário que nos preparemos bem. É  esta a finalidade do Tempo do Advento.

 

 

 

 

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