Goiânia, Quinta, 28 de Março de 2024
Domingo, 26 Outubro 2014 22:50

“Eu me transformei, e muito. E também não preciso dar satisfações a ninguém sobre minhas mudanças. Não mudei pelos outros, mudei porque eu queria e achei que era necessário pra mim. Não precisei de ninguém pra dizer que eu estava certa ou errada. Eu mesma percebi que precisava das minhas transformações. Tive quer aprender a ser dura, porque meu coração mole estava me machucando muito. Tive que ser amarga porque algum dia eu já fui doce, mas as pessoas nunca me deram valor. Tive que amar apenas as pessoas certas, porque amar as pessoas erradas estavam me fazendo sofrer demais. Tive que aprender da maneira mais difícil, que não é porque sorriem pra mim, que querem meu bem. Foram tantas decepções, que aprendi que não devo confiar facilmente nas pessoas. Mas quer saber, foi melhor assim. Uma hora eu ia ter que cair na real mesmo, quanto antes melhor. Pelo menos agora, sou mais atenta à tudo que acontece ao meu redor. Agora, ficou mais difícil de me enganar, minha ingenuidade se esgotou. A opinião dos outros não tem, nem nunca teve importância para mim. Hoje sou o que sou graças a mim mesma. Se antes não gostavam de mim, agora passarão a odiar. Mas gostaria dar um recado às pessoas babacas que passaram pela minha vida: obrigada por me mostrarem o quão babacas vocês são, e obrigada por me fazerem perceber que pessoas como vocês, são pessoas que eu tenho que querer bem longe de mim. Obrigado também por me fazerem abrir os olhos sobre as coisas, pois se vocês não tivessem sido babacas, eu não teria aberto meus olhos para o mundo e assim, continuaria a mesma tola e ingênua de sempre e acabaria por me machucar ainda mais. Agora eu tenho a minha vida e o que eu quero é viver! Nada de deixar que os outros a cuidem por mim, nada de deixar que os outros opinem no que farei ou deixarei de fazer, viverei por mim sem a interrupção de ninguém. Não sou mais a pessoa que sempre ficava de canto, não sou mais aquela que sempre teve medo de experimentar coisas novas, agora faço o que me der na telha, beijo que me atrair, saio a hora que quiser e a hora de voltar já não é por minha conta, e sim, por conta de quão boa será a noite. Mudanças todos têm e eu fui perceber tarde que a minha hora de mudar tinha chegado. Percebi muito tarde que a minha hora de ser bonzinho demais tinha se passado e que agora os outros é que teriam de comer na minha mão. E tudo isso que se passou talvez tenha sido bom mudar, soa como se fosse algo estranho é complicado, mas tem seu lado que faz com que  sejamos pessoas melhores até para conviver bem. Então, talvez isso seja bom, mudar.”






Andreza, Amanda, Ruan, Ana Luiza (poetizado-s)

 

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1 Comentário

  • Link do comentário Ary Gomes Quinta, 06 Novembro 2014 12:03 postado por Ary Gomes

    Olá camaleões (oas), To be, or not to be.(Shakespeare). Ou ainda, Não somos apenas o que pensamos ser. Somos mais: somos tambem, o que lembramos e aquilo de que nos equecemos; somos as palavras que trocamos, os enganos que cometemos, os impulsos a que cedemos..."sem querer" (freud). ou tambem, nós precisamos ser esta metamorfose ambulante. (Raul Seixas).
    Fechem os olhos, ouçam um ruído, sintam um cheiro, e escolham um caminho. Neste universo, somos todos cegos.

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